A 1ª Delegacia de Polícia de Fronteira de Chapecó concluiu na quinta-feira, 12, o inquérito policial que apurava crime de falsidade ideológica praticado por dois suspeitos que trabalham em uma empresa de recursos de multas.
De acordo com as informações da Polícia Civil, os suspeitos são o tio, de 62 anos, e o sobrinho, de 35 anos.
Conforme a Polícia Civil, após verificações, o setor de Carteira Nacional de Habilitação da 12ª Delegacia Regional de Chapecó constatou que a empresa colocou informações falsas no documento de comprovação de endereço.
Os suspeitos encaminharam recurso de multa para um cliente do Rio Grande do Sul que não mora em Chapecó. Segundo apurou o inquérito, o cliente contratou os serviços da empresa e ela confeccionou um documento de declaração de residência, reconhecido em cartório, na qual o sobrinho do proprietário afirmava que o cliente morava no mesmo endereço que ele, informação que segundo a Polícia Civil, “não era verdadeira”.
Crime contra a fé pública
A Polícia Civil alerta que pratica crime contra a fé pública, quem informa endereço falso perante o órgão de trânsito, independentemente da finalidade.
A pena de reclusão é de 1 a 3 anos, e multa. Além disso, pode fazer parte da verificação de endereço que um policial civil vá até a casa informada para fazer a constatação se a pessoa realmente mora no local.
O inquérito policial e as investigações foram finalizadas e o caso está à disposição do Poder Judiciário.
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