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Gaeco cumpre mandados para apreensão de documentos na Prefeitura de Irani

Investigação apura supostas irregularidades na compra de caminhonete em 2021

Gaeco cumpre mandados para apreensão de documentos na Prefeitura de Irani
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O Gaeco (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas), coordenado pelo Ministério Público, deflagrou nesta quinta-feira, dia 26, a operação "Lata Velha", cumprindo oito mandados de busca e apreensão no município de Irani. As ordens judiciais foram cumpridas em locais como a Prefeitura e casa do prefeito Vanderlei Canci.

O objetivo foi buscar documentos ligados à compra de uma caminhonete em 2021, feita por meio de processo licitatório. Segundo o Gaeco, a investigação “busca apurar a ocorrência de possíveis crimes de frustração do caráter competitivo de licitação e fraude em licitação ou contrato envolvendo agentes públicos municipais que teriam beneficiado terceira pessoa em certame licitatório”.

O veículo em questão faz parte do patrimônio do município e foi comprado para o transporte de produtos pela Secretaria de Obras de Irani. Na época, a administração optou pela compra de um veículo usado, que teria um valor mais acessível. Houve dois participantes da licitação.

O prefeito disse em entrevista à rádio Atual FM que a caminhonete foi comprada por um preço de mercado e atualmente tem inclusive um valor superior pela valorização durante o período. “Isso gerou uma economia e o trabalho está sendo realizado, o veículo é utilizado diariamente pela Prefeitura”, afirmou.

Ele também disse que a compra foi feita dentro da legalidade. “Já prestamos todos os esclarecimentos necessários ao Ministério Público, que é o autor dessa investigação, e continuamos à disposição, se eles necessitarem qualquer outro documento, o objetivo da nossa administração sempre foi honestidade e transparência nos atos do poder público”, concluiu.

“Lata Velha”

De acordo com o Gaeco, o nome da operação foi escolhido em referência ao objeto do processo licitatório, no caso, a aquisição de um veículo já usado. A investigação tramita em sigilo e o Gaeco não informou outros detalhes sobre o caso.

FONTE/CRÉDITOS: OESTE MAIS

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