Ao olhar para o céu de Chapecó é possível notar certa estranheza, um leve esbranquiçado no céu. Esse esbranquiçado é a fumaça, oriundas das queimadas na Amazônia que chegou a Santa Catarina nesta quinta-feira (8) acompanhadas pelos fortes ventos.
Conforme o Coordenador de Defesa Civil de Chapecó, Luciano Huning, informou que essa fumaça não vai embora até que a chuva venha. “Aqui em nossa região temos que monitorar a precipitação de água da chuva, pois com a fumaça acaba condensando com a chuva e caindo no solo”, explica.
O fenômeno também percebido em cidades próximas à Argentina, como Dionísio Cerqueira, São Miguel do Oeste e Itapiranga, todas no Oeste catarinense, traz risco de saúde para pessoas com doenças respiratórias.
“A Defesa Civil orienta para as pessoas tomarem cuidado como tomar bastante água, lavar os olhos e nariz, pois essa fumaça pode provocar irritação nessas áreas. É importante cuidarmos dos mais vulneráveis como idosos e crianças”, ressalta.
Queimadas na Amazônia
Em apenas quatro dias, as queimadas no Pará superaram a marca de setembro de 2021. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde primeiro de janeiro até o dia de hoje, os satélites registraram 20.614 pontos de fogo na floresta neste ano.
A Amazônia teve o pior agosto de queimadas nos últimos 12 anos. O pior dia de queima em 15 anos foi registrado no último dia 22.
Em Rio Branco, no Acre, a poluição do ar atingiu na quarta-feira (7) nível 13 vezes maior que o recomendado pela Organização Mundial da saúde (OMS).