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Polvo Terapêutico leva conforto e segurança a mais de 300 bebês em hospital catarinense

Contato de recém-nascido com o item proporciona sensação semelhante ao ambiente uterino.

Polvo Terapêutico leva conforto e segurança a mais de 300 bebês em hospital catarinense
SES/Divulgação
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O Hospital e Maternidade Tereza Ramos (HMTR), em Lages, na Serra catarinense, abraça uma iniciativa que faz toda a diferença para os bebês. Desde 2023, o projeto Polvo Terapêutico leva conforto e segurança a mais de 300 recém-nascidos da neonatologia, seguindo as normas e especificações estabelecidas em conjunto com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

A iniciativa utiliza polvos de crochê feitos artesanalmente por voluntárias do Projeto Octo de Florianópolis, em parceria com a equipe do hospital. Os polvos, com cerca de 22 centímetros de comprimento, são confeccionados com linhas 100% algodão e seguem padrões baseados em estudos científicos.

A terapeuta ocupacional e idealizadora do projeto, Leatrice Carbonera dos Santos, explica que a segurança é prioridade. "Quando o polvo chega ao hospital, ele passa por um processo de limpeza e esterilização antes de ser entregue às mães. Elas recebem orientações sobre sua manipulação adequada, sempre garantindo a higiene e o cuidado necessário", afirma.

Contato de recém-nascido com o item proporciona sensação de segurança e conforto (Foto: SES/Divulgação)
 

"O contato com o polvo proporciona uma sensação de segurança semelhante ao ambiente uterino, estimulando o tato e ajudando na regulação das funções vitais do bebê. Além disso, as mães podem passar o cheiro delas no polvo, o que contribui para o efeito calmante. É muito gratificante ver as mães felizes com seus filhos, e o cuidado e carinho que elas têm com o polvo", complementa Leatrice.

Durante a entrega, a terapeuta explica às mães os benefícios do polvo, orientando-as a manipular o objeto junto ao bebê, seja na incubadora, no berço aquecido ou no berço comum.

A iniciativa também reforça a importância do controle de infecção hospitalar. "Se o polvo cair no chão, a mãe não o utiliza mais; ela ganha outro, e o descartamos adequadamente. Nosso cuidado é garantir a segurança do bebê e o bem-estar de todas as famílias envolvidas", destaca a idealizadora do projeto.

FONTE/CRÉDITOS: Oeste Mais

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