
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), usou as redes sociais no início da tarde desta segunda-feira, dia 15, para falar sobre as mensagens com ameaças de morte que circularam recentemente em um grupo de WhatsApp.
“Isso não me intimida. Vamos continuar trabalhando com seriedade, defendendo as pautas em que acreditamos e servindo à população catarinense. Quem escolher a violência como foram de nos atacar vai enfrentar a polícia mais eficiente do Brasil, que não mede esforços para garantir a segurança e a lei em Santa Catarina”, escreveu.
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta segunda uma operação para apurar o caso. Segundo as investigações, cinco homens são acusados pela troca das mensagens com as ameaças de morte por meio de um grupo de WhatsApp. Eles tiveram os celulares apreendidos durante a ação.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Álvares Machado (SP) e Matão (SP).
A investigação teve início no fim de semana, depois que mensagens com indícios de incitação à violência foram compartilhadas pelo WhatsApp. As conversas vazaram na semana passada e levaram à abertura de um inquérito inquérito.

Segundo a polícia, um dos participantes do grupo, servidor da Prefeitura de Benedito Novo, disse ter se encontrado com o governador, o que teria motivado os demais integrantes a escreverem mensagens de ameaça.
De acordo com as autoridades as mensagens dizem o seguinte:
- • “Não esquece dos molotov”.
- • “Vê se essa faca tá afiada mesmo”.
- • “E não esquece de rodar [a faca] depois, importante!!”.
- • “Enferrujada. E bem suja”.
A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer a extensão das ameaças e a eventual responsabilidade criminal dos envolvidos. “Aqui em Santa Catarina o bambu ronca. Aqui somos linha dura contra o crime. Não vamos permitir nenhuma prática de crime contra qualquer pessoa que seja”, disse o delegado-geral Ulisses Gabriel.