Os prefeitos de Itapoá, Marlon Neuber, e de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), se tornaram réus na operação Mensageiro, que investiga a corrupção no esquema de lixo no estado. A audiência foi feita pelo Poder Judiciário nesta quinta-feira (27), mesmo dia em que a 4º fase da operação foi deflagrada.
Nesta quinta, ao menos cinco prefeitos foram presos. Eles se juntam aos outros sete chefes do executivo detidos em outras três fases. Agora, cinco já seu réus no processo.
Marlon Neuber
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Marlon Neuber, prefeito de Itapoá — Foto: Reprodução
Neuber foi deito ainda e 2022, na primeira fase da ação. Ele voltava de férias no exterior, quando foi abordado no aeroporto de Curitiba (PR). Em nota nesta quinta para o g1SC, o advogado Marcelo Peregrino afirmou "que o recebimento da denúncia é decisão que não significa reconhecimento da culpa".
Joares Ponticelli
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O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Ponticelli foi detido preventivamente em fevereiro, em Criciúma, no Sul, na terceira fase da ação. O vice-prefeito, Caio Tokarsi, também foi detido na ocasião. O g1 SC tenta contato com a defesa do político.
Operação Mensageiro
A Operação Mensageiro, deflagrada na primeira fase no fim de 2022 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), colocou sob a mira um suposto esquema de corrupção na licitação de lixo em várias cidades do estado envolvendo uma empresa de engenharia ambiental.
4ª fase
Nesta manhã, estão sendo cumpridos 18 mandados de prisões preventivas e 65 mandados de busca e apreensão.
Conforme o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os mandados ocorrem:
- Imaruí
- Presidente Getúlio
- Três Barras
- Gravatal
- Guaramirim
- Schroeder
- Ibirama
- Major Vieira
- Corupá
- Bela Vista do Toldo
- Braço do Norte
- Massaranduba
Até o momento foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva. A nova fase corre em segredo de justiça, por determinação legal.
