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Chefe do Hamas em Gaza declara fim da guerra com Israel

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Chefe do Hamas em Gaza declara fim da guerra com Israel
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Faixa de Gaza destruída por guerra (Foto: Wikimedia Commons)

O Hamas anunciou nesta quinta-feira, dia 9, que chegou a um acordo para encerrar a guerra com Israel. A informação foi divulgada por Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do grupo terroristafeira. Ele afirmou ainda ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores de países árabes sobre um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza.

O entendimento prevê retirada das tropas israelenses do território, envio de ajuda humanitária e troca de prisioneiros.

  • Principais pontos:
  • ● O grupo radical afirmou que valoriza os esforços do Catar, Egito, Turquia e dos EUA como mediadores no processo.
  • ● Em comunicado, o Hamas pediu garantias para que Israel cumpra integralmente o cessar-fogo.
  • ● Segundo o acordo, o cessar-fogo deve ser implementado junto com a troca de prisioneiros e retirada gradual das forças israelenses.

Apesar da declaração de fim da guerra, o Hamas reafirmou que permanece fiel à sua causa, ressaltando que o acordo não representa uma rendição política.

 

A guerra entre Israel e o Hamas começou no dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo palestino lançou um ataque surpresa contra o território israelense, deixando cerca de 1,2 mil mortos e centenas de pessoas sequestradas.

A ofensiva provocou uma resposta militar de larga escala de Israel contra a Faixa de Gaza, resultando em devastação generalizada e dezenas de milhares de mortes entre civis palestinos.

Desde então, o conflito gerou uma das piores crises humanitárias da história recente, com colapso de infraestrutura, escassez de alimentos, falta de atendimento médico e deslocamento em massa da população. Diversas tentativas de cessar-fogo foram mediadas por países como Egito, Catar e Estados Unidos, mas fracassaram ao longo de 2024 e 2025.

O anúncio de fim da guerra marca o primeiro acordo abrangente desde o início dos combates — um passo que pode abrir caminho para negociações políticas mais amplas e para a reconstrução de Gaza, embora analistas alertem que a estabilidade ainda depende da implementação efetiva do cessar-fogo e da cooperação entre as partes envolvidas.

FONTE/CRÉDITOS: Oeste mais

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