O índice de envelhecimento da população de Santa Catarina chegou a 55,8 segundo dados do Censo IBGE 2022, divulgados nesta sexta-feira (27). Ou seja, o Estado tem 55 idosos para cada 100 crianças. Em 2010, esse índice era de 31,8, evidenciando o envelhecimento da população catarinense, que também é uma tendência nacional.
O índice de envelhecimento mostra a relação de idosos de 65 anos ou mais de idade em comparação à população de 0 a 14 anos. A média nacional ficou parecida com a de Santa Catarina em 2022 (55,2). Esse é o maior índice de envelhecimento da série histórica do IBGE. Em 1980, a taxa era de 10,5, e foi crescendo ao longo de quatro décadas.
Santa Catarina, que tem uma população de 7,6 milhões de pessoas, é o sétimo estado do país com o maior índice. O líder da lista é o Rio Grande do Sul (80,4).
O município catarinense com o maior índice de envelhecimento é Alto Bela Vista, no Oeste de SC (143,6). Em seguida estão São Bonifácio (136,6), e Xavantina (122,3).
Já o município com o menor índice de envelhecimento do Estado é Araquari, no Norte de SC (21,9), seguido de Camboriú (28,3) e Calmon (29,3).
Mulheres são maioria em SC
O Censo Demográfico 2022 também evidenciou que as mulheres são maioria em Santa Catarina. Há 97 homens para cada 100 mulheres.
O IBGE destacou que, devido ao envelhecimento demográfico, é esperado que o número de homens seja gradualmente menor que o número total de mulheres, já que essas apresentam, na média, menor mortalidade durante todas as etapas da vida.
(NSC/Fernanda Mueller)
Amauc tem seis municípios entre os 50 melhores do país no Índice de Desenvolvimento para a Longevidade
A microrregião do Alto Uruguai Catarinense está entre os destaques brasileiros no Índice de Desenvolvimento para Longevidade (IDL). Em síntese, o estudo avalia o cuidado e acolhimento da população acima de 60 anos de idade nos municípios. A informação é de levantamento do Instituto de Longevidade, que é uma associação sem fins lucrativos, que analisa os impactos socioeconômicos do envelhecimento populacional e, de acordo com a instituição, oferece soluções para auxiliar no que ela considera como conquista da longevidade financeira.
Os dados que colocam cidades da Amauc em destaque em comparação entre os 5.570 municípios do país foram apresentados nesta semana. É a primeira vez que todos foram analisados. Entretanto, eles foram classificados de acordo com o número de moradores. Esse estudo é realizado a cada três anos levando-se em conta as variáveis socioambientais, saúde e economia da população idosa.
Esse índice aponta que a Amauc tem cinco municípios entre os 50 melhores colocados do Brasil na categoria "Cidades Pequenas", sendo Peritiba (1ª), Piratuba (17ª), Itá (22ª), Xavantina (24º) e Ipira (31ª). Da região, Concórdia também aparece na 5ª posição nacional entre as "Cidades Médias",
Conforme o estudo, em cada uma das três variáveis, 23 indicadores são analisados. Em geral, os principais são: mortalidade por causas não-naturais; carga tributária; relações afetivas; estudantes acima de 60 anos no ensino superior; número de estabelecimentos e profissionais de saúde; leitos hospitalares; cobertura vacinal; óbitos por doenças; proporção da população idosa em comparação com o total de moradores; expectativa de vida aos 60 anos; capacidade de consumo e segurança financeira.
Assessoria Amauc
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